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quarta-feira, 10 de agosto de 2016
terça-feira, 9 de agosto de 2016
Evento vai debater polêmicas sobre as abordagens policiais
O comportamento dos policiais brasileiros em situações de abordagem de suspeitos será o tema do debate que o Espaço Democrático – fundação do PSD para estudos e formação política – promove nesta quinta-feira (11), às 15 horas, em sua sede (Rua Santo Antônio, 184, Bela Vista, São Paulo). Este será o 27º Encontro Democrático e terá a participação de especialistas como a cientista política Tânia Pinc, o deputado estadual Coronel Camilo e o sociólogo Túlio Kahn.
Iniciados há mais de um ano, os Encontros Democráticos tratam de assuntos de interesse da sociedade, que provocam impacto direto na atuação daqueles que estão ou pretendem entrar na vida pública. Nos últimos meses, em razão das eleições municipais de outubro, os temas têm sido voltados para o interesse de prefeitos e candidatos a prefeito. O propósito final é produzir conhecimento por meio da divulgação de boas práticas de gestão.
No debate desta quinta-feira, os participantes vão discutir as recorrentes críticas à conduta da polícia em casos de abordagens que geram grande repercussão pública, avaliando a melhor maneira de se executar esse procedimento. A palestrante Tânia Pinc é doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e desenvolve pesquisas sobre abordagem policial, uso da força letal, treinamento policial entre outros temas relacionados ao desempenho da polícia. Trabalhou por 25 anos na Polícia Militar do Estado de São Paulo, é Major da Reserva.
Da mesma forma, o deputado Coronel Camilo e o sociólogo Túlio Kahn acumulam grande conhecimento na área. Camilo foi comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, quando se responsabilizou, ao lado do então prefeito Gilberto Kassab, pela implantação da Operação Delegada na cidade de São Paulo. Túlio Kahn, por sua vez, especializou-se em pesquisas sobre segurança pública no Brasil e atuou em órgãos governamentais. É consultor do Espaço Democrático.
sexta-feira, 29 de julho de 2016
quarta-feira, 27 de julho de 2016
link para o artigo: O Mistério de São Paulo e o Papel do PCC na Redução de Homicídios nos anos 2000
Artigo escrito com Marcelo Justus e Daniel Cerqueira, no qual não encontramos evidências do tão apregoado papel do PCC na queda dos homicídios...
link abaixo:
https://www.researchgate.net/publication/305653088_O_Misterio_de_Sao_Paulo%27%27_e_o_Papel_do_PCC_na_Reducao_de_Homicidios_nos_anos_2000
https://www.researchgate.net/publication/305653088_O_Misterio_de_Sao_Paulo%27%27_e_o_Papel_do_PCC_na_Reducao_de_Homicidios_nos_anos_2000
terça-feira, 26 de julho de 2016
"Ho, ho, ho e uma garrafa de rum" - antiga canção pirata
“Bandeira
preta e branca
Caveiras e
carrancas
E a voz do
capitão
Ho, ho, ho
E uma garrafa
de rum
Ho, ho, ho
É deus e nós
por nenhum”
Bobbio narra um diálogo curioso
entre Alexandre, O Grande e um pirata, em seu livro A Teoria das Formas de Governo.
A certa altura Alexandre pergunta ao pirata por que ele insiste em atacar
seu império com seu bando. Pelos mesmos motivos que você – responde ele: só que
como tenho apenas um só navio me chamam de pirata e como você tem uma frota, te
chamam de Almirante.
Trata-se de uma resposta perspicaz:
ele insinua que o comportamento deles é qualitativamente igual e que a única
diferença entre eles é quantitativa. Ambos saqueavam, abusavam e barbarizavam
seus inimigos. O Império não se pautava pela Lei, mas se impunha pela força
bruta.
Fazendo um paralelo, esta é mais
ou menos a situação quando vemos alguns confrontos recentes entre policiais e
suspeitos nas ruas das grandes metrópoles brasileiras. Se o comportamento
policial não é pautado pela Lei e desobedece aos procedimentos de engajamento
num confronto, então temos apenas uma diferença quantitativa entre policiais e
criminosos: os primeiros têm apenas mais viaturas, armas e efetivos, mas atuam frequentemente
ao arrepio das regras do direito, que delimitam os confrontos legítimos dos
ilegítimos, os legais dos ilegais.
Sim, em determinadas situações, o
agente estatal pode fazer uso da força letal, como último recurso, baseado nos
princípios da necessidade e proporcionalidade. Necessidade quando se trata de
salvaguardar a própria vida ou a de um terceiro. E proporcional: não se atira
num suspeito porque ele fugiu de um bloqueio ou ameaçou o policial com uma
caneta.
É muito difícil na prática tomar
estas decisões, no calor da hora. Eu mesmo participei em diversas ocasiões do treinamento
policial na pista de tiro, adotando o método simulado “Giraldi”, e mais de uma vez
atirei sem querer numa testemunha ou suspeito desarmado, que colocava a mão no
bolso para mostrar um documento e não para pegar uma arma... A decisão precisa
ser rápida e num contexto de stress
elevado. Não é fácil como imaginam as cartilhas de direito humanitário!
Mas ai reside todo o drama da
atividade policial: ao contrário dos criminosos, o policial precisa seguir a
Lei, seguir os procedimentos que estipulam a progressividade no uso da força
(sinalização verbal, armamento não letal, tiro de advertência, etc.). Saber se
proteger durante a abordagem, não forçar o confronto. Os procedimentos corretos de abordagem estão
descritos nos POPs (procedimento operacional padrão) e o treinamento adequado
deveria servir para evitar a perda dos bens mais preciosos, as vidas de
policiais e suspeitos nestes eventos. É arriscado para o policial. Mas, se ele
não segue as regras estabelecidas e determinadas pela Lei, a diferença entre
polícia e bandido acaba por ser a mesma diferença do pirata para Alexandre
Magno, apenas quantitativa. Esse é o sacrifício: do outro lado vale tudo, para
o agente da Lei valem as regras do Estado de Direito.
No Brasil, as mortes em confronto
(ou mortes em decorrência de intervenção policial) representam aproximadamente
5% do total de mortes. Em Estados como São Paulo e Rio de Janeiro esta
porcentagem é de respectivamente 10% e 18%, usando valores médios de 2013 e
2014. São porcentagens elevadíssimas para os padrões internacionais. Outros
indicadores sugerem também que existe um excesso nas mortes em confronto:
morrem muito mais suspeitos do que policiais nestes confrontos e a quantidade
de mortos supera a quantidade de feridos, padrão inverso ao esperado. Estes
padrões são conhecidos e em conjunto evidenciam que o uso da força letal tem
sido utilizado de forma equivocada pelas polícias brasileiras, de maneira
sistemática.
Dentro do Brasil, existe muita variabilidade na incidência de confrontos: em alguns Estados é baixa e
em outros elevada. O que explica esta variabilidade? Esta é questão que com
dois colegas (Vania Ceccato e Silas Melo) estamos procurando responder num artigo
sobre o tema, usando a taxa de confrontos como variável dependente e diversos
preditores como variáveis explicativas: taxa de homicídios no Estado, IDH, existência
de Ouvidoria, capacitação em direitos humanos, confiança na polícia, gasto per
capita em segurança, quantidade de armas
em circulação, taxa de encarceramento de homicidas, proximidade espacial, taxa
de mortalidade policial e diversas outras. A letalidade policial também varia consideravelmente
no tempo, de acordo com o perfil da gestão (Comandante Geral, Secretário de
Segurança) e em seguida a incidentes dramáticos (Carandirú, Favela Naval, etc.).
Adiantando aqui alguns
resultados, a capacitação em direitos humanos parece não surtir muito efeito,
mas a existência de uma Ouvidoria de Polícia, maiores gastos em segurança per
capita e punição de homicidas com prisão apresentaram efeitos significativos.
Isto significa que é possível atenuar o problema através de políticas públicas.
Quanto mais sofisticado, qualificado e eficiente o sistema de justiça criminal,
menor a incidência de mortes em confronto.
É difícil controlar a
criminalidade levada a cabo pelos criminosos, mas ao menos as mortes cometidas
em situação de confronto, com a participação de policiais, podemos controlar. A
confiança da população na polícia é um dos elementos chave para a melhoria da segurança
e a violência e despreparo nas abordagens policiais em nada contribuem para
melhorar esta confiança mútua. Os criminosos devem temer a Justiça e a polícia,
não a população. Aqui no Brasil, ao contrário, a criminalidade parece não ter
medo da polícia. O povo é que tem. Isto acontece quando o pirata e o imperador
se comportam segundo os mesmos códigos morais.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Saúde e segurança pública são os serviços públicos mais mal avaliados pelos brasileiros
Saúde e segurança
Saúde e segurança pública são os serviços públicos mais mal avaliados pelos brasileiros. Com base na avaliação da população, foi construído um índice de difusão que vai de zero a 100. Valores acima de 50 pontos indicam que a parcela da população que considera o serviço de alta ou muito alta qualidade é superior à parcela que considera o serviço de baixa ou muito baixa qualidade. Quanto maior o indicador, maior o percentual da população que avalia positivamente os serviços. Analogamente, valores abaixo de 50 pontos, indicam maior avaliação negativa do serviço.
Os serviços de saúde e segurança são os que apresentam índices mais baixos: os postos de saúde e hospitais apresentam 20 pontos e a segurança pública, 22 pontos.
Nenhum serviço público apresenta índice superior a 50, limite a partir do qual a avaliação da qualidade do serviço é considerada positiva. Os três serviços públicos melhor avaliados são fornecimento de energia elétrica (48), Correios (46) e fornecimento de água (42).

DADOS DA PESQUISA
Nome da pesquisa
RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA - SERVIÇOS PÚBLICOS, TRIBUTAÇÃO E GASTO DO GOVERNO
Margem de erro
2 PONTOS PERCENTUAIS PARA MAIS OU PARA MENOS SOBRE OS RESULTADOS ENCONTRADOS NO TOTAL DA AMOSTRA.
Tema
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CNI
Contratante
CNI - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA
Período
17/03/2016 A 20/03/2016
Local
BRASIL
Amostra
2002 ENTREVISTAS EM 142 MUNICÍPIOS
quinta-feira, 7 de julho de 2016
“Eu sou o coelho, eu sou o coelho”
Como
saber se uma pessoa é quem ela diz que é? Esta é uma dificuldade antiga
enfrentada pelos policiais em todo lugar e umas das primeiras questões que as
polícias procuraram responder usando métodos científicos. Quase todos os
grandes departamentos de polícia do mundo tem o seu “instituto de
identificação”: alguns apenas para emitir carteiras de identidade e outros
envolvidos de fato na investigação de crimes.
As
primeiras iniciativas surgiram na Paris do século 19 com Bertilhon, que
colocava em fichas as medidas antropométricas dos criminosos, num sistema que
ficou conhecido como bertilhonagem em homenagem ao seu criador, mencionado nas
estórias de Sherlock Holmes. Media-se o tamanho e forma da orelha, nariz, da
testa, separação entre os olhos, cor e tipo de cabelo e uma série de outras
medidas que em conjunto, comprovavam com grande probabilidade a identidade de
uma pessoa, mesmo que ela tentasse se disfarçar e se apresentar com outros
nomes. O sistema de consulta era manual, exigia alguma habilidade para tomar as
medidas do indivíduo e ainda que pequena, existia uma probabilidade não
desprezível de erro. Além disso, como muitas características eram registradas
simultaneamente, não havia um modo único de organizar as fichas e recuperar as
informações posteriormente. O indivíduo precisava ser preso e medido
detalhadamente mais uma vez, para que a comparação fosse feita. (Não deixa de
ser curioso observar que os modernos sistemas de reconhecimento facial sejam
uma versão aprimorada da bertilhonagem).
Anos
depois a bertilhonagem foi substituída pela identificação pelas digitais,
sistema logo adotado pioneiramente na vizinha Argentina e que tinha uma grande
vantagem sobre a anterior: além do grau de certeza, bastava coletar em campo
amostras das digitais dos suspeitos para estabelecer a identidade, mesmo sem a
presença física do criminoso para fazer a comparação. Assim era possível não
apenas identificar com segurança uma pessoa como também vinculá-la à cena do
crime. O método é utilizado até hoje pelas polícias, que apenas trocaram
as fichas em papel com as impressões em tinta pelas fichas digitalizadas.
Basta as vezes um pedaço diminuto da impressão digital. Em alguns países, em
questão de minutos é possível parar um suspeito na rua, coletar suas impressões
através de um periférico portátil, enviá-las para uma unidade central que tem a
base dos procurados, checar a identidade do abordado e retornar a informação ao
policial em campo. A identidade é estabelecida com grande precisão (nunca é
100%), mesmo que o suspeito tenha dúzias de carteiras de identidade no bolso.
Os
métodos de identificação evoluíram e hoje a identificação é feita de diversas
maneiras: voz, DNA, biometria, palmas das mãos, forma de caminhar e em alguns
automóveis sofisticados até pelo jeito que o motorista senta no banco do
veículo. Algoritmos matemáticos conseguem gerar um número identificador único
para cada indivíduo, garantindo cada vez mais precisão nos métodos de
identificação.
Os
métodos avançaram também na medida em que cresceram as fraudes financeiras. Os
sistemas estão mais acessíveis e disseminados e hoje qualquer portaria de
edifício ou caixa eletrônico dispõe de identificação biométrica para confirmar
a identidade do usuário. Os elementos necessários continuam basicamente os
mesmos: um “cadastro” prévio que permita a comparação, uma fonte (impressão
digital, fotografia, saliva, íris, etc.) e um mecanismo de coleta. Isto é
válido para o que quer que se queira identificar: pessoas, projéteis, armas,
placas, etc.
Enquanto
as tecnologias avançam no setor privado, no setor de segurança pública
brasileiro os avanços no setor de identificação são lentos e erráticos. Nosso
“Infoseg” conta com cadastros de procurados nos Estados (sem fotos), veículos,
condutores e armas, mas não é possível coletar amostras em campo e enviar para
checagem em tempo real. Basta que o suspeito tenha uma carteira de identidade
falsificada em nome de alguém não procurado para escapar de uma abordagem
policial. Cada Estado produz suas próprias carteiras de identidade e não existe
um RG nacional, de modo que um indivíduo mal intencionado pode ter 27 números
de identidade, sem que seja possível verificar se possui uma anterior.
O
projeto da Carteira nacional de identidade nunca saiu do papel. A Polícia
Federal tenta há anos construir uma base de impressões digitalizadas (AFIS) mas
até hoje o projeto é capenga: aguarda-se o cadastramento digital dos eleitores
pelo TSE, que largou na frente no processo de digitalização das impressões.
Existem pequenos bancos de DNA ou balísticos (IBIS) em alguns Estados, mas que
não são integrados numa base nacional. Mesmo dentro de um Estado é frequente
que uma polícia não tenha acesso aos bancos da outra. Não existe sequer um
banco nacional com fotografias dos criminosos, nos moldes do Fotocrim paulista.
O leitor óptico de placas (LAP) funciona ainda como protótipo, em algumas
rodovias federais.
Isto
explica em parte por que temos um dos menores índices de esclarecimento
criminal do planeta. Por que um carro com boletim de roubo circula livremente
pelas estradas, pagando devidamente todos os pedágios. Por que não é possível
ligar um projétil encontrado no local de um crime a uma arma ou proprietário.
Por que não é possível incriminar um estuprador serial pelas dezenas de casos
cometidos, apesar de ter espalhado seu sêmen por ai (eles não temem a AIDS,
raramente usam preservativos). Por que um criminoso procurado é parado inúmeras
vezes pela polícia e sai caminhando tranquilamente depois de apresentar um RG
que até um adolescente consegue forjar para entrar no cinema (sim, sou do tempo
em que um inspetor de menores verificava a entrada dos filmes impróprios,
ausência que também explica em parte o aumento da criminalidade no país).
Não
se trata apenas de mais impunidade. Quanto menos baseada na coleta de
evidências, maior a possibilidade de erros judiciais e estamos cheios de casos
anedóticos de presos erroneamente por falhas de identificação. Os abusos
policiais para a obtenção de confissões estão também inversamente relacionados
com a capacidade de investigação das polícias.
Imagine
um cenário em que um “drone” com uma câmera de alta resolução faz uma ronda
pela cidade (baseada nas coordenadas dos hot spots criminais). Do alto, ele
registra por alguns segundos o rosto de cada transeunte, sem que ele perceba.
Envia a imagem remotamente para um banco central de procurados e, confirmada a
identidade de algum suspeito, envia um alerta para a viatura mais próxima.
Ainda é um cenário de Minority Repport, mas a tecnologia necessária para isto
já existe.
Fico
aqui imaginando em que ponto estará o Brasil quando esta tecnologia já estiver
sendo usada em outros países: se segurança pública não for tratada como
prioridade, provavelmente medindo narizes e torturando suspeitos para que
confessem crimes e que são de fato quem afirmam ser. Como na piada do
campeonato internacional de eficiência entre as polícias em que um coelho é
solto e a disputa consiste em ver que o pega antes. Os vencedores são os
policiais brasileiros, que torturam um porquinho até que ele grite: “eu
sou o coelho, eu sou o coelho”. Cômico, se não fosse trágico...
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