segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Entrevisto Rubem Cesar sobre drogas, hoje no Roda Viva


Roda Viva: 10/09/2012 – Rubem César Fernandes é o convidado do programa

Rubem César Fernandes, diretor-executivo e fundador da ONG Viva Rio, é o convidado do Roda Viva. Ele vai ao centro do programa comentar, entre outros assuntos, o fato de o Brasil ser o maior mercado mundial do crack e o segundo maior de cocaína, segundo estudo divulgado na última quarta-feira (5) pelo Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas da Universidade Federal de São Paulo (Inpad – Unifesp).
Estimulado pelo acontecimento de seu pai ter morrido com um tiro na cabeça durante um assalto e chocado com o índice de violência no Rio de Janeiro, decidiu criar, 17 anos depois, a ONG Viva Rio, hoje a maior instituição da sociedade civil engajada em formular políticas públicas na área do desenvolvimento social. Ela desenvolve campanhas de paz e atua em favelas e comunidades de baixa renda, sempre em parceria com entidades locais.
O Roda Viva conta, nesta edição, com os seguintes entrevistadores: Bruno Paes Manso (repórter do jornal O Estado de S. Paulo); Tulio Khan (pesquisador da Fundação Espaço Democrático e consultor do Fórum Brasileiro de Segurança Pública); Ana Cecília Marques (médica psiquiatra e professora da Unifesp); Fernando Molica (colunista do jornal O Dia, do Rio de Janeiro); e Laura Capriglione (repórter especial do jornal Folha de S. Paulo). O Roda Viva também tem a participação do cartunista Paulo Caruso.

:cultura:
RODA VIVA / HOJE – 22H00
Divulgação: CULTURA

segunda-feira, 23 de julho de 2012

VÍTIMAS DO CRIME - A CICATRIZ DA ALMA - VEJA

Estamos acostumados a associar a criminalidade à pobreza. O raciocínio faz sentido se estamos falando de crimes contra a pessoa, como os homicídios: eles tendem a ocorrer nas áreas mais pobres e periféricas dos grandes centros urbanos, onde há elevado consumo de álcool, disponibilidade de armas, poucas opções de lazer e uma cultura violenta de resolução de conflitos. Atingem em especial a população masculina jovem, pobre, não branca e pouco escolarizada. Mas os efeitos da pobreza sobre a criminalidade são menos óbvios quando se trata dos crimes contra o patrimônio, como roubos e furtos. Por um lado, com um aumento geral da renda e do emprego, há uma diminuição da propensão ao crime, já que outras opções, dentro da lei, estão muito mais ao alcance da mão. No entanto, sob outra ótica, o aumento da renda geralmente implica maior disponibilidade de bens. Cresce a oferta de objetos cobiçados, como automóveis, celulares e relógios. Em outras palavras, há mais material na praça para ser roubado. O efeito do crescimento econômico sobre os crimes patrimoniais pode ser ainda maior se esse crescimento for acelerado e desigual, como é o caso brasileiro recente.

O economista Gary Becker, ganhador do Nobel de 1992, mostrou já nos anos 1970 como criminosos levam em conta as oportunidades no momento de optar pelo mercado legal ou ilegal, calculando os benefícios da ação criminosa em comparação com as probabilidades de ser detectado e punido. Assim, onde a punição é falha, como no Brasil, faz mais sentido para muitas pessoas optar pelo crime. Becker mostrou também a correlação entre renda média local e crimes patrimoniais, situação que se comprova cotidianamente no Brasil: as estatísticas criminais e as pesquisas de vitimização corroboram que são as áreas mais ricas e as pessoas mais abastadas e escolarizadas as maiores vítimas de furtos e roubos. Não é preciso ser um criminoso genial para concluir que é aí que se encontram as maiores oportunidades.

Essa mesma lógica se aplica ao nível de desenvolvimento dos países, ainda que de forma não linear: as maiores taxas dos chamados crimes contra o patrimônio não se encontram nos países muito pobres nem nos muito ricos. São precisamente as nações de nível intermediário de desenvolvimento econômico, como o Brasil, que sofrem com os maiores índices de criminalidade do planeta. Isso se deve a uma conjunção desfavorável de fatores: crescimento rápido e desorganizado das cidades, baixa expectativa de punição, grande oferta de bens subtraíveis, elevada desigualdade social, alto consumo de álcool e drogas e ausência de freios morais, entre outros. Isso significa que, nesse estágio intermediário, países como o Brasil convivem ao mesmo tempo tanto com crimes associados à pobreza – como as elevadas taxas de homicídio – quanto com os derivados da riqueza – como com roubos e furtos.

Mas já existem evidências em alguns estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, de que o Brasil em algumas décadas deve assumir um perfil criminal de país desenvolvido. Primeiro, com a diminuição dos níveis de homicídio. E, num segundo momento, com uma queda nos roubos e furtos, em razão da redução da desigualdade social, da proporção de jovens no total da população, do ritmo de urbanização desorganizada e do grau de impunidade. É o que sugerem as estatísticas internacionais, quando comparamos taxas criminais entre os diversos grupos de países. Enquanto essa mudança de patamar não acontece, o jeito é aprimorar e modernizar as instituições de justiça criminal brasileiras, cujo desempenho ainda deixa muito a desejar.

Tulio Kahn é doutorem ciência política pela USP e foi diretor do Departamento Nacional de Segurança Pública no Ministério da Justiça durante o governo Fernando Henrique Cardoso

quinta-feira, 19 de julho de 2012

MBA em Segurança Pública com Ênfase em Grandes Eventos

Caros amigos do blog, quem se interessar pelo tema, estarei ministrando o módulo Tecnologias de Informação e Estatística em Segurança Pública  

MATRICULAS ABERTAS – TURMA CONFIRMADA

CARGA HORÁRIA: 360 HORAS. O Curso será oferecido de 3ª e 5ª Feira das 19h às 22h30m.
DURAÇÃO DO CURSO: 18 meses
INICIO DAS AULAS: 14/08/2012
INVESTIMENTO: R$ 6.000,00 à vista ou em 21 Parcelas de R$350,00
LOCAL: Unidade República – Rua Basílio da Gama, 77/81

Justificativa:
O Brasil será sede dos maiores eventos esportivos e tem atraído investidores do mundo inteiro. Segundo dados do Relatório do São Paulo Conventions & Visitors Bureau, a cidade recebeu, em 2010, 1.741 eventos cadastrados no site da instituição e é uma das top 20 em eventos internacionais, acima de Roma, Munique, Sydney e Montreal. O Brasil está em 9º lugar mundial no mesmo quesito. E, esses números têm potencial de crescimento, graças aos próximos eventos como: Copa do Mundo de Futebol, Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, Jogos Mundiais Militares, Copa das Confederações, Copa América, Jogos preparatórios para o Mundial, SP Fashion Week, Rio Fashion Week, Rock in Rio, Conferência Rio +20, congressos internacionais, maiores nomes do cenário musical mundial em turnês pelo país, entre tantos outros. No entanto, a área da Segurança é o nosso “calcanhar de Aquiles”. Por isso, a necessidade de melhorar os indicadores de segurança e garantir que grandes eventos continuem sendo atraídos para o país e a cidade. A solução para tanto, implica na capacitação dos gestores e da segurança dos grandes eventos.
Ementa:
Este curso com conteúdo programático inovador, deve desenvolver no aluno a capacidade de planejar, implantar, organizar e gerir eventos de grande porte, com habilidades estratégicas, táticas operacionais, administrativas, além de ampliar seus conhecimentos jurídicos e de relacionamento social, com especial ênfase à segurança, análise e prevenção de riscos. Os professores são altamente gabaritados e profissionalmente experientes na matéria a ser tratada, possuidores de especialização, mestrado e/ou doutorado e livros publicados.
Público Alvo:
Profissionais das áreas de Segurança Pública ou Privada, Comunicação, Administração, Planejamento Estratégico e Organizadores ou Coordenadores de Eventos Coorporativos, Esportivos e Sociais, com diploma de nível superior
Modalidade do curso: Presencial

Grade Curricular:
MÓDULO I - CIÊNCIAS SOCIAIS
1. Criminologia Aplicada à Segurança Pública
2. Estresse no Ambiente de Trabalho
3. Liderança e Gerenciamento de Equipes
4. Metodologia da Pesquisa + TCC
5. Psicologia das Multidões
6. Relações Interpessoais e Atendimento ao Público
7. Contribuições da Sociologia para a Modernidade das Populações
8. Neurociência: A Importância da Percepção e da Atenção – Aspectos Teóricos e Práticos
CARGA HORÁRIA: 120 horas-aula

MÓDULO II - CIÊNCIAS JURÍDICAS
1. Direito Administrativo e Administração Pública
2. Direito Constitucional Aplicado à Segurança Pública
3. Direito Penal e Processual Penal Aplicados à Segurança Pública
4. Direitos Humanos e Ética Social
5. Impactos Ambientais nos Grandes Eventos
6. Legislação Especial
7. Direito do Trabalho aplicado aos grandes eventos
8. Políticas Públicas em Segurança Pública e Cidadania
9. Sistema de Segurança Pública, Polícia Judiciária e Sistema de Justiça Criminal
CARGA HORÁRIA: 120 horas-aula

MÓDULO III - CIÊNCIAS OPERACIONAIS
1. Estratégia e Logística de grandes eventos
2. Gerenciamento de Crises
3. Gestão de Segurança contra Explosivos, Agentes Químicos e Artefatos de Distração
4. Gestão de Segurança contra Incêndio e Enchentes
5. Gestão do Conhecimento e Práticas Operacionais
6. Noções de Criminalística e Documentoscopia
7. Proteção de dignitários
8. Atividade de Inteligência na Segurança Pública
9. Tecnologias de Informação e Estatística em Segurança Pública
10. Gestão Financeira - Foco em Eventos
CARGA HORÁRIA: 120 horas-aula


INSCRIÇÕES PELO SITE WWW.ALFA.BR

A DISPOSIÇÃO PARA MAIS INFORMAÇÕES QUE FOREM NECESSÁRIAS.

ATENCIOSAMENTE
Argene Fabri
Coordenadora Pedagógica Pós Graduação e Extensão - SP
Rua: Basílio da Gama, 77 - República  - São Paulo
Telefone: (11) 3259-3200

sábado, 14 de julho de 2012

Do efeito se chega à causa

Do efeito se chega à causa

O sociólogo, cientista político e criminólogo Tulio Kahn, relança pela Sicurezza Editora o livro As Formas do Crime, um verdadeiro manual prático.

Insegurança e violência são temas exaustivamente debatidos e pouco solucionados no Brasil. Entender as razões dos atos criminosos a fim de secar a fonte da atitude delituosa, é dever não apenas dos responsáveis pela gerência da segurança pública mas também de todos os homens e mulheres, já que o ímpeto surge na natureza humana e é estimulado ou controlado pela sociedade dos homens.
Com extensa experiência na área de segurança, ninguém melhor do que Tulio Kahn para dissecar todas as maneiras que os atos ilícitos possam se manifestar.
Em sua carreira pública, iniciou-se em 1999 como assessor na Secretaria da Administração Penitenciária. Em 2002, foi Coordenador de Pesquisa do Ilanud. No Ministério da Justiça, atuou em 2003 como Diretor do Decasp e na Secretaria de Segurança Pública, trabalhou como coordenador de análise e planejamento.
Internacionalmente, Kahn foi vice-chairperson do encontro da ONU em Viena, de 8 a 10 de fevereiro de 2006 para estudar formas de aprimorar a coleta de dados criminais para atender as novas convenções sobre corrupção e crime organizado transnacional e sugerir indicadores que fossem simples e universalmente compreendidos para estimar a extensão do crime organizado no mundo a fim de monitorá-lo e propor medidas para combatê-lo.

Por toda essa bagagem, com a qual lhe foi possível aprender a administrar a aplicabilidade de recursos escassos em necessidades crescentes, o pesquisador denota em sua obra uma preocupação eminentemente prática.
Mas por que as qualificações ante os motivos? Como o próprio Kahn explica, “as formas em que um fenômeno criminal se manifesta nos dão pistas importantes para a interpretação correta do que o provoca, ajudando a eliminar as correlações espúrias”.
O mestre e doutor em Ciência Política pela USP, explica a razão do estudo, quando diz que esses “não nos auxilia apenas no esforço interpretativo, preocupação dos estudiosos do tema, mas também a estabelecer políticas públicas concretas para lidar com ele – independentemente de termos ou não esclarecido suas causas fundamentais.” Ele explica, dizendo que “se sabemos que os homicídios, por exemplo, concentrram-se nas noites dos finais de semana e que resíduos de álcool são freqüentemente encontrados nas vítimas, é possível pensar em políticas públicas como a “Lei Seca” ou a “Noite das Mulheres” – apenas com base no conhecimento deste perfil epidemiológico.”
Os artigos que compõem a obra são de caráter essencialmente descritivos e pouco interpretativos, dada a afinalidade a que almejam: a utilidade prática.
Embasadas em indicadores adequados e com análises objetivas e imparciais, a obra deve ser livro de cabeceira a todos os profissionais da área ou aficcionados em Criminologia.
As Formas do Crime (Sicurezza, 2009) do sociólogo Tulio Kahn, do sociólogo Tulio Kahn, deixa claro que, “as formas em que um fenômeno criminal se manifesta nos dão pistas importantes para a interpretação correta do que o provoca, ajudando a eliminar as correlações espúrias”.
Com extensa experiência na área de segurança pública, ninguém melhor do que Tulio Kahn para dissecar todas as maneiras que os atos ilícitos possam se manifestar. O autor foi vice-chairperson do encontro da ONU em Viena, de 8 a 10 de fevereiro de 2006 para estudar formas de aprimorar a coleta de dados criminais para atender as novas convenções sobre corrupção e crime organizado transnacional e sugerir indicadores que fossem simples e universalmente compreendidos para estimar a extensão do crime organizado no mundo a fim de monitorá-lo e propor medidas para combatê-lo.
Os artigos que compõem a obra são de caráter essencialmente descritivos e pouco interpretativos, dada a afinalidade a que almejam: a utilidade prática. Uma obra indicada tanto para profissionais da área criminal como para todo cidadão que quer tornar-se consciente; escrita por quem possui e para quem procura teoria e prática.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Afinal, eu torço é pro Coringão, quero que São Paulo se exploda

Editoriais
editoriais@uol.com.br
São Paulo apreensiva
Aumento do índice de homicídios, proliferação de arrastões em edifícios residenciais e restaurantes, assassinatos de policiais militares fora de serviço, ônibus incendiados. São Paulo, não há dúvida, vive uma onda de violência.
Declarações de autoridades do Estado confirmam o acirramento do confronto entre forças da lei e do crime. "Os criminosos serão presos. E, se enfrentarem a polícia, vão levar a pior. Essa é a ordem, e o governo não retrocede um milímetro nesse trabalho", disse o governador Geraldo Alckmin.
A afirmação ecoou as palavras mais ríspidas do deputado estadual e major da PM Olímpio Gomes (PDT-SP), em discurso na Assembleia Legislativa, no qual se dirigiu aos ex-colegas de farda: "Redobrem as cautelas, redobrem a munição. Mas, se tiver que ficar viúva, que fique a mulher do bandido".
Infelizmente, não se ouviram nos últimos dias as palavras do secretário de Segurança. Antonio Ferreira Pinto se encontrava, na companhia do filho, em viagem particular ao exterior.
Ao que se sabe, nem todas as ocorrências das últimas semanas estão conectadas. Mas é certo que está em curso uma escalada de agressões envolvendo a Polícia Militar e a facção criminosa PCC.
A origem do acirramento teria sido a morte de membros do grupo de bandidos por policiais da Rota (uma tropa de elite da PM paulista), no dia 28 de maio. Suspeitas de que uma das mortes tenha ocorrido após a prisão levaram ao afastamento de policiais. Desde então, sucedem-se casos de assassinato de PMs e outras retaliações.
Embora registre progressos notáveis na área de segurança pública na última década, o Estado de São Paulo ainda padece de graves problemas. A drástica e elogiável redução dos índices de homicídios, a patamar inferior à metade da média nacional (25 por 100 mil habitantes) não bastou para eliminar a sensação de insegurança, que cresce com os últimos episódios.
Desde a onda de ataques de 2006, aquela facção foi golpeada e perdeu força. Não foi, contudo, eliminada.
Pelo lado da polícia, ainda sobrevivem práticas condenáveis. É preciso abandonar a lógica do conflito que se nutre de mortes e vinganças. Cabe ao governo investir em tecnologia, inteligência e treinamento para elevar o índice de solução de crimes e a eficiência da ação preventiva de suas forças de segurança.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Buenas prácticas para el análisis delictual en América Latina


Reúne un conjunto de experiencias presentadas y seleccionadas en el marco de la primera convocatoria a publicar y difundir Buenas Prácticas en Análisis Delictual realizada por Fundación Paz Ciudadana con la colaboración de la International Association of Crime Analysts (IACA) y el auspicio de Motorola Solutions Foundation, entre diciembre del año 2011 y marzo del año 2012

http://www.pazciudadana.cl/publs_interior.php?idPublicacion=344

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Crime cresce no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul em abril

Tanto o Rio de Janeiro quanto o Rio Grande do Sul tiveram aumento nos Índices Gerais de Criminalidade em abril de 2012. Mas os indicadores que estão puxando a criminalidade para o alto diferem nos dois estados.

No Rio de Janeiro a situação regride gradativamente desde fevereiro de 2011 em função:
a) da diminuição da queda dos roubos e homicídios dolosos;
b) do crescimento acentuado dos furtos de veículos e principalmente roubo de veículos, que puxam a criminalidade para cima. Os roubos de veículos aumentaram 38% em abril, comparado com o mesmo período do ano anterior.


Dataroubos RJvariaçãoroubo de veículos RJvariaçãofurto de veiculos RJvariaçãofurtos RJvariaçãohomicidio dolosos RJvariaçãoGERALRJ
2011/FEV9147-9,01494-14,11227-26,515181-7,2368-22,2-78,9
2011/MAR9723-16,51546-24,31354-21,01730011,3374-24,1-74,5
2011/ABR9146-12,91493-16,31293-18,9147897,2403-7,1-48,0
2011/MAI8945-16,11468-11,31360-18,6152360,43701,9-43,6
2011/JUN8549-12,81453-14,61244-21,514149-0,8313-9,8-59,5
2011/JUL8929-9,61612-3,21264-18,813807-2,43353,4-30,7
2011/AGO9134-5,216505,81250-23,214321-0,33738,4-14,5
2011/SET8889-8,616309,51274-9,5141752,3323-10,3-16,6
2011/OUT8552-14,816996,91413-8,513805-2,0318-21,7-40,1
2011/NOV8271-9,8159913,21263-4,2135730,8340-6,8-6,9
2011/DEZ8375-5,816159,11227-11,214638-1,5345-17,3-26,6
2012/JAN8423-8,716273,41384-2,7151340,8323-24,2-31,4
2012/FEV92060,6195330,7135110,11771116,73803,361,4
2012/MAR9432-3,0201930,614305,615309-11,53935,126,8
2012/ABR9073-0,8206438,214149,414393-2,7340-15,628,5



No Rio Grande do Sul, por sua vez, o cenário se deteriora desde aproximadamente janeiro de 2010, em função:
a) da diminuição da queda dos roubos e roubo de veículos e;
b) da inversão de tendência dos homicídios, que sobem 40% em abril de 2012, comparado ao mesmo período do ano anterior.


DataHomicídio variaçãoFurtos variaçãoFurto de veículo variaçãoRoubo variaçãoRoubo de veículo variaçãogeral RS
2010/JAN104-24,612980-17,81185-20,93462-22,9890-12,1-98,4
2010/DEZ140-2,112133-16,11138-15,13203-18,0775-18,2-69,5
2011/JAN144-17,214418-8,81243-8,73373-22,4862-15,9-73,0
2011/FEV127-19,113181-10,11060-13,83334-20,3886-9,2-72,5
2011/MAR134-15,214230-4,71262-5,54035-11,710637,6-29,4
2011/ABR1254,213636-3,41197-1,33764-11,796513,71,4
2011/MAI119-9,814278-0,812973,93882-9,89244,2-12,3
2011/JUN1182,613303-7,212356,13801-7,5788-8,3-14,3
2011/JUL14421,013078-3,612121,741767,492022,348,8
2011/AGO1370,714294-0,8126410,7422814,697915,740,9
2011/SET16224,612226-15,21279-1,637253,591916,627,9
2011/OUT14711,413435-3,21220-6,73613-1,09348,48,8
2011/NOV13832,712692-2,21143-3,53332-3,89112,425,5
2011/DEZ1421,411142-8,21107-2,73062-4,4759-2,1-15,9
2012/JAN19334,012829-11,01207-2,93361-0,48751,521,3
2012/FEV14514,212759-3,210670,734503,5100513,428,5
2012/MAR16422,413290-6,61231-2,53792-6,01005-5,51,8
2012/ABR17540,012148-10,912000,33640-3,3962-0,325,7



A análise sugere que as causas do aumento não são as mesmas no dois estados e alerta para a necessidade de detalhamento mais aprofundado das dinâmicas criminais estaduais, sob o risco de fazermos generalizações.

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