sábado, 25 de maio de 2013

Número de estupros sobe 20,8% em SP no ano até abril

A cidade de São Paulo teve um aumento de 20,8% no número de estupros nos primeiros quatro meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a abril, foram 1.113 casos na capital - média de nove por dia. Para conter o avanço da violência sexual no Estado, que registrou alta de 10,6% no período (4.449 casos de janeiro a abril), o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, afirmou a que vai aumentar a repressão às drogas. Ele citou o caso de um usuário de crack preso anteontem após estuprar uma psicóloga que teve o carro quebrado na Marginal do Tietê. "Uma das hipóteses (para os estupros) é o envolvimento com drogas." Mas, para Gislaine Caresia, presidente da Comissão da Mulher Advogada da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), a maioria dos estupros é de familiares e vizinhos. Ataques de rua têm proporção menor. Outra justificativa dada por Grella para a alta nos estupros é uma lei de 2009 que alterou outra lei sobre violência sexual e considera atentado violento como estupro. Para o especialista em segurança Túlio Kahn, porém, o efeito da nova lei não existe mais. O secretário disse também que mais vítimas estão denunciando um crime tradicionalmente subnotificado. "Houve crescimento dos registros em todo o País. Pode até ser uma conscientização, mas não dá para afirmar sem ter uma pesquisa de vitimização", diz Kahn. Nesta sexta-feira (24), foi a primeira vez em que Grella deu coletiva à imprensa sobre as taxas mensais da criminalidade desde que assumiu o cargo, em novembro. O destaque do discurso foi a primeira queda dos homicídios em nove meses. "Nunca me neguei a falar sobre os índices, sempre fomos transparentes." A transparência com estatísticas será a base de um projeto de oferecer bônus a policiais pela redução dos índices criminais, anunciado nesta semana pelo governo. "Se houver uma queda brusca de registro de ocorrências em um distrito, é um sinal de que temos de averiguar o que está acontecendo", afirmou Grella. O secretário disse que o projeto está em elaboração. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Beltrame participa de debate sobre segurança no PSD

Beltrame participa de debate sobre segurança no PSD Na segunda-feira, 27, às 19h, o secretário da Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, será um dos participantes do debate "Mais rigor contra o crime -- Ideias para reduzir a violência nas ruas", organizado pelo Espaço Democrático para avaliar propostas que poderão ser incluidas no programa partidário do PSD. O outro convidado para o evento é o diretor do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), Daniel Cerqueira. O debate será transmitido ao vivo pela internet (www.psd.org.br) e todos os interessados podem participar, enviando perguntas e sugestões aos debatedores. Saiba mais Kassab: "A segurança começa com a ordem na cidade" Em artigo, o presidente nacional do PSD, ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, defende a ideia de os municípios participarem do combate à criminalidade. "É preciso dar um basta e levar realmente a sério a questão da falta de segurança, das drogas, do crime organizado, da impunidade e da injustiça. Nesse combate cada um de nossos municípios tem um papel relevante. A segurança de nossas famílias começa pela ordem urbana." Saiba mais

terça-feira, 21 de maio de 2013

A segurança de todos começa com a ordem na cidade

20/05/2013 Por Gilberto Kassab A ação de criminosos durante a Virada Cultural de São Paulo causa indignação geral, contribui para a sensação de insegurança entre a população paulistana e reforça a necessidade de uma firme atuação no combate à violência. Até os anos 90, muitos prefeitos relutavam em tomar para si a questão da segurança e da criminalidade nas cidades, argumentando que, pela Constituição, esta tarefa cabe às autoridades federais e, principalmente, aos governos estaduais, que controlam as polícias civil e militar. Cuidar do combate ao crime seria mais uma atribuição a sobrecarregar as já pesadas tarefas do município – justamente ele que, pelo nosso federalismo às avessas, ficam com a menor parte dos impostos arrecadados. Essa percepção é limitada, porque reduz a segurança pública a uma questão de polícia. Ela começou a mudar nas últimas décadas, quando vimos cada vez mais prefeituras criando Guardas Municipais, Secretarias Municipais e Planos Municipais de segurança. Mas ainda é uma mudança muito tímida e as poucas ações nessa direção tiveram efeitos praticamente nulos. É preciso avançar mais e melhor na ação municipal pela segurança. Que fazer? Defendo que a segurança de todos começa pela ordem nas ruas. Claro que a ideia da relação entre ordem urbana e combate ao crime não é novidade. A política de “tolerância zero” e a teoria das “janelas quebradas” ficaram mundialmente famosas nos anos 90, depois que a polícia de Nova York começou a combater nas ruas os sinais exteriores de “desordem” física e social. A desordem, segundo a teoria das “janelas quebradas”, contribui para a degradação da vizinhança e das áreas públicas, incentiva os pequenos delitos e acaba por atrair criminosos mais ou menos violentos para a área. Há, portanto, uma conexão entre desordem, insegurança subjetiva e criminalidade. Assim, se existem janelas quebradas em sua casa, conserte-as para contribuir com a sensação de que existe ordem na área. Tomei muitas medidas nesse sentido quando estive à frente da Prefeitura de São Paulo. Combatemos a pichação, fechamos lojas que vendiam contrabando, lacramos postos que enganavam os consumidores com combustível adulterado, combatemos o barulho e a algazarra noturna em bares e lacramos rádios piratas. Agimos com rigor. Algumas dessas medidas foram inéditas, como é o caso da Operação Delegada, que hoje, para minha satisfação, já foi adotada por 17 cidades do Interior de São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual da Segurança Pública, convênios com outras 40 cidades estão em processo de aprovação pela PM. A Operação Delegada é um convênio pelo qual a Prefeitura paga a PM para colocar nas ruas centenas de policiais militares nos seus dias de folga. O objetivo vai muito além de reprimir camelôs e resolver a questão do bico policial, que não é problema do município. Certas áreas da cidade estavam tão dominadas pelo comércio ambulante ilegal que os criminosos aproveitavam a desordem e a falta de visibilidade para a prática de furtos e roubos e depois sumiam entre as barracas e a multidão. A lei Cidade Limpa, outra medida inédita que vem sendo copiada por muitas cidades, é muito mais do que uma operação estética. Trata-se uma intervenção urbana radical para melhorar a degradação física do ambiente, mostrando que os cidadãos e o poder público se preocupam com a cidade, que o espaço público tem dono e não está abandonado. Limpar a cidade do entulho publicitário é como consertar janelas quebradas. Tudo isso, mesmo beneficiando a maioria dos paulistanos, gerou forte reação de grupos prejudicados, o que me levou a sofrer, como prefeito, forte desgaste político. Paciência. O exercício das funções de governo exige escolhas e decisões. É claro que essas ações parecem pouco diante da dimensão da criminalidade no Brasil, onde acontecem 50 mil homicídios por ano. É um quadro que exige do País a tomada de medidas em todos os níveis de governo. Através do Espaço Democrático, fundação para estudos e formação política do Partido Social Democrático, temos realizado debates e seminários para recolher propostas que possam integrar o programa do partido. Neles, temos abordado com ênfase a questão da segurança pública, que na próxima segunda-feira, 27/5, será mais uma vez tema de debate transmitido ao vivo pela internet para os militantes e simpatizantes de todo o Brasil. Como resultado dessas discussões, já recolhemos mais de 60 propostas de medidas de combate à criminalidade no Brasil. Entre as mais importantes, cito a retirada do artigo 144 da Constituição, que engessa a modernização do sistema de segurança pública, a diferenciação penal entre usuário, pequeno traficante e grande traficante de drogas, a criação do Ministério da Segurança, e a utilização de Parcerias Público Privadas para a construção e gestão de presídios. Devo citar ainda, pela sua importância, a criação de um banco de dados nacional unificado com impressões digitais, DNA e dados balísticos, a criminalização do uso de celular em prisões, o aumento do tempo mínimo para que o preso possa progredir do regime fechado para o semiaberto e a criação de um novo estatuto para lidar com menores infratores. É preciso dar um basta e levar realmente a sério a questão da falta de segurança, das drogas, do crime organizado, da impunidade e da injustiça. E nesse combate, repito, cada um de nossos municípios tem um papel relevante. A segurança de nossas famílias começa pela ordem urbana.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Crescimento do crime patrimonial desacelera no RS em 2013, exceto furto de veículos

Clicando no menu a direita, veja o desempenho do seu Estado em 2013. O gráfico mostra a variação percentual com relação ao mesmo período do ano anterior.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Especialistas veem tendência de queda dos assassinatos

O Estado de S. Paulo - SP (26/04/2013) Especialistas veem tendência de queda dos assassinatos 26 de abril de 2013 | 2h 07 O Estado de S.Paulo Especialistas afirmam que, apesar do número crescente, os homicídios apresentam tendência de queda há pelo menos cinco meses. O cientista político Túlio Kahn, assessor de segurança do Espaço Democrático e ex-coordenador de Análise e Planejamento da Secretaria de Segurança Pública, explica que a velocidade do crescimento vem se reduzindo. "Quando isso se repete por três meses seguidos, falamos que existe uma tendência de queda. Acredito que está havendo uma regressão em direção à média anterior", diz. O coronel José Vicente da Silva, ex-secretário Nacional de Segurança Pública, concorda. "Houve quedas importantes na violência desde que o novo comando assumiu, e elas não podem ser ignoradas." / B.P.M. e D.T.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

As aparências (e os jornais...) enganam

Com a divulgação das estatísticas de março, alguns jornais anunciaram apressadamente o crescimento dos crimes em São Paulo. Em particular os homicídios, que cresceriam há 8 meses consecutivos. Pois bem, o gráfico abaixo, produzido com o B.I. disponibilizado neste blog, mostra que os homicídios mantem tendência de queda até março de 2011 (que coincidência, meu último mês na SSP). A partir dai crescem linearmente até outubro de 2012. Após a queda do Pinto, voltam a cair - o gráfico mostra a variação desazonalizada, isto é, comparada ao mesmo mês do período anterior. Trata-se do conhecido fenômeno que os estatísticos chama de regressão a média, após um período atípico. Na verdade, quem se der o trabalho de analisar os outros indicadores (podem usar nossa ferramenta), verá que a criminalidade está desacelerando nos últimos meses em São Paulo. Não tenho nenhum interesse em defender o governo Alkimim - até porque hoje assessoro o PSD. Mas análise é análise e a polícia de São Paulo, quando gerida apropriadamente, responde a altura. Vamos em frente que 2014 está ai!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Relação entre conjuntura econômica e criminalidade

O gráfico abaixo traz as variações, com relação ao mesmo período do ano anterior, dos cheques devolvidos por falta de fundo em São Paulo (Serasa)- um indicador da conjunura econômica -e as variações de roubos e roubos de veículo em São Paulo no mesmo período. Ele foi montado utilizando o sistema de B.I deste blog e você pode fazer a mesma análise para outros Estados, variando os períodos e crimes. Como terão a oportunidade de observar, a relação é válida e forte para quase todos os períodos e Estados, onde as séries temporais são longas. Faça você mesmo o gráfico do seu Estado. Boas análises !

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