sexta-feira, 8 de junho de 2018

O “caminhonaço” de 2018. Ou quando vale a pena apostar todas suas fichas num único cavalo.



Estratégias de segurança precisam conhecer e levar em consideração o grau de concentração ou dispersão dos fenômenos. Este grau de concentração maior ou menor pode ser vantajoso ou desvantajoso e oferecer riscos ou oportunidades maiores ou menores.

Explicando o raciocínio abstrato. Há muito se sabe que vários fenômenos criminais se manifestam de maneira concentrada: uma pequena quantidade de locais apresenta uma concentração enorme de crimes (hot spots), alguns dias e horários apresentam uma concentração desproporcional de crimes (hot times), alguns poucos criminosos bastante produtivos são responsáveis por uma quantidade grande de crimes e assim por diante.

Estas concentrações seguem a distribuição de Pareto e do ponto de vista da estratégia de policiamento oferecem vantagens e oportunidades. Não preciso alocar meus recursos policiais limitados em todos os locais e horários e posso otimizar o seu uso alocando para as ruas e horários de maior incidência. Posso focar a investigação num grupo menor de criminosos muito produtivos, na impossibilidade de investigar a todos. Sim, é verdade que nem todos os locais serão policiados igualmente e nem todos os crimes investigados igualmente. Num contexto de escassez de recursos, contudo, esta é a estratégia maximizadora ou a que mais reduz a criminalidade. Ao contrário do ditado popular, nestas situações vale a pena apostar uma grande quantidade de fichas num único cavalo.

Por outro lado, os fenômenos do aumento dos preços dos combustíveis e da consequente greve dos caminhoneiros ilustram que “concentrações” podem também ser perigosas para a segurança nacional. Nestas situações “monopolistas”, a estratégia recomendada é reduzir o risco através da dispersão. Este raciocínio é válido para diversos contextos: uma empresa que depende de um único ou poucos clientes é muito mais exposta ao risco do que outra que conta com clientes pulverizados. Investir num único ativo financeiro é muito mais arriscado do que investir numa carteira diversificada. A Arpanet, antecessora da internet, foi uma rede de origem militar concebida de forma espalhada por diversos hubs e por pacotes de dados, para evitar a interrupção da comunicação em caso de ataque. Um pais com uma pauta limitada de exportações é muito mais afetado por uma crise setorial.

A crise de maio (ou caminhonaço) não teria sido tão aguda se nossa matriz energética não dependesse tanto dos combustíveis fósseis ou se o transporte de mercadorias não dependesse tanto de caminhões e rodovias. Esta dependência ou concentração tem impactos muito mais acentuados na economia e na sociedade no caso de choques como a alta internacional do dólar ou do barril de petróleo ou de uma greve nos transportes. Os governos e órgãos de segurança perceberam como é fácil parar o país com a paralização de apenas um setor central da economia. E o grande impacto do preço dos combustíveis fósseis e do transporte rodoviário na inflação, no humor da população e na política.

Estas lições da greve dos caminhoneiros têm implicações (ou deveriam ter) nas estratégias de segurança de curto e de longo prazo. No curto prazo, seria importante identificar e monitorar todas estas “concentrações” e “dependências” que podem parar o país inteiro, imobilizando apenas algumas categorias profissionais, instalações ou equipamentos.

A pirâmide de Maslow é utilizada na psicologia para sugerir que necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Seria possível, inspirado na hierarquia, construir uma pirâmide de necessidades sociais, identificando setores e necessidades mais ou menos cruciais para o organismo social, numa analogia ao organismo biológico?

O exemplo abaixo é apenas ilustrativo e outros autores escolheriam talvez outros serviços ou hierarquias. Trata-se apenas de uma ferramenta para ajudar a pensar o que não pode faltar, pelo menos durante um prazo relativamente prolongado, para evitar o caos social.


Esboço de Pirâmide de “necessidades sociais”

A paralização de algumas categorias profissionais – caminhoneiros, petroleiros, policiais - traz riscos muito maiores do que outras. Uma greve de professores pode durar meses e uma de sociólogos poderia durar anos sem grandes impactos para a sociedade. E qual seria o impacto para o país da paralização da Usina de Itaipu? Ou dos portuários? Dos controladores de voo?

Já vimos metade do país ficar às escuras pela avaria de algumas torres de distribuição de energia elétrica. Uma epidemia nos rebanhos ou doenças na soja podem afetar fortemente as exportações. Somos, portanto, tanto mais expostos a riscos quanto mais certos setores e recursos estão concentrados e quanto mais próximos da base da pirâmide. É possível construir, por exemplo, uma matriz tripla que avalie concentração, grau de necessidade social e probabilidade de ocorrência de eventos potencialmente desestabilizadores.

Alguém já observou que o Plano Piloto, onde ficam os três poderes, concentra quase toda a estrutura governamental federal brasileira. Esta concentração é uma vantagem logística para o funcionamento cotidiano da administração pública. Mas no caso de um ataque externo ou convulsão popular, o foco em alguns quilômetros quadrados poderia paralisar quase completamente o funcionamento do executivo, legislativo e judiciário.

Em longo prazo, a diminuição de riscos para a economia e para a segurança passaria pela desconcentração e redução de dependências críticas, o que envolve planejamento, outro nome para pensamento estratégico. Se hoje 60% do transporte de carga é feito através das rodovias (CNT), é preciso investir em ferrovias, aerovias e hidrovias. Na eventualidade de uma modalidade ser afetada, outra dá continuidade ao fluxo. Se Itaipu é responsável por 20% do abastecimento de energia elétrica do país, que por sua vez compõe 67,5% da nossa matriz energética, um evento catastrófico prejudicaria boa parte do fornecimento de energia do país. Pela baixa qualidade do petróleo produzido no Brasil, precisamos importar ainda 20% do petróleo leve para as refinarias, o que nos torna dependentes dos preços internacionais. Tornar o país autossuficiente de petróleo leve e diversificar a matriz energética são formas de reduzir a exposição aos riscos de uma nova crise do petróleo, que jogou o mundo numa forte recessão nos anos 70.

Se transporte urbano é estratégico, precisamos diversificar a matriz investindo em ônibus, metro, taxis, motoristas autônomos, bicicletas, veículos particulares e modais integrando estes diversos meios de transporte. Nestes dias de greve em São Paulo, vimos ruas vazias e ciclovias engarrafadas pela cidade, mostrando a importância dos transportes alternativos como opção de mobilidade. Se polícia é uma categoria profissional estratégica, em caso de greve é importante saber que existem as guardas municipais, a Força Nacional de Segurança Pública, os vigilantes privados, Forças Armadas com alguma expertise para atuar em situações de crise e substituir aos grevistas. Em todas estas situações, a estratégia maximizadora é diversificar as apostas.

O problema é que a estratégia de diversificação tem custos: uma termoelétrica movida a carvão é mais cara que uma hidroelétrica. Transporte aeroviário é mais caro do que rodoviário. Uma política de diminuição da exposição ao risco precisaria levar em conta este cálculo de custo benefício. Alternativas menos eficientes podem ser benéficas em longo prazo se pensamos em redução da exposição aos riscos.

De todo modo, a lição do caminhonaço de 2018 e dos movimentos sociais de 2013 provocado pelo aumento de tarifas de ônibus é de que é importante para os setores de segurança pública conhecer e monitorar estas “concentrações relevantes” e “necessidades sociais básicas”. No final, sobra para a polícia, como sempre, conter manifestantes indignados e caminhoneiros insatisfeitos. Num cenário onde se conjugam insatisfação generalizada, governos e instituições impopulares, crise econômica e uso generalizado das mídias sociais, é possível que estas situações sejam cada vez mais frequentes.




segunda-feira, 4 de junho de 2018

“A culpa é das estrelas”: zodíaco e criminalidade



Reconheço que dá para aprender mais sobre a natureza dos homicídios através do romance de Thomas de Quincey (“Do assassinato como uma das belas artes”), do que lendo muitas teses acadêmicas escritas sobre o tema. Para além da ciência, o conhecimento sobre um fenômeno qualquer pode vir da literatura, das artes, da experiência religiosa e diversas outras fontes.

A diferença entre conhecimento científico e as outras formas de conhecimento não está no objeto do estudo, mas no método: alquimia e química se dedicam ambas aos elementos fundamentais da matéria e astrologia e astronomia aos corpos celestes. Mas apenas a química e a astronomia formulam leis, experimentos replicáveis, previsíveis, generalizáveis, etc.- que são característicos do conhecimento científico. Ainda que a alquimia e astrologia tenham sido as precursoras destas modernas disciplinas e muitos acreditem nelas, particularmente prefiro tomar remédios elaborados com os pressupostos da química e experimentados em laboratórios.

Mas não são todos que pensam assim e certas crenças e superstições resistem ao tempo, não obstante sua fragilidade conceitual, evidências pouco robustas e dificuldade de falseamento, no sentido popperiano do termo. A astrologia é uma delas. Cerca de quatro em cada dez americanos acreditam que astrologia é “muito” ou “algo” científico, crença ainda maior entre os mais jovens (68%, segundo o National Science Foundation, 2017: https://www.popsci.com/what-americans-know-about-science#page-8). Uma pesquisa de opinião encomendada pela União Europeia em 2001 encontrou que 52,7% dos europeus acreditavam que astrologia é científica. (Eurobarometro, European Commission, 2001, citado em Burke).

Acho divertido ler o horóscopo vez por outra, publicados diariamente em quase todos os grandes jornais. Algumas características de personalidade do meu “signo” de fato parecem existir em mim e creio que muitos reconheçam esta sensação, uma vez que são traços humanos genéricos que quase todos compartilhamos. A literatura psicológica define esta sensação como efeito Barnum. (Burke, 2012, p.22)

Mas não acho tão divertido quando o/a responsável pelo RH de uma empresa pergunta qual o meu signo ou quando sou passado por uma parceira em potencial no aplicativo de paquera porque nossos “signos” são pouco compatíveis. [1] Há casos ainda mais graves do uso da astrologia, com possíveis consequências práticas: os adeptos da “astrologia forense”, por exemplo, acreditam que podem dar pistas concretas sobre a autoria de crimes, podendo levar à condenação de inocentes ou à soltura de culpados. A crença na astrologia deixa de ser uma brincadeira inocente quando passa a provocar consequências práticas no bolso, na alma e na liberdade individual.

Há quem acredite, como mencionado, que os signos ajudam a entender a predisposição de algumas pessoas para certos crimes e que o mapa astral pode ser usado como técnica forense para identificar assassinos e pessoas desaparecidas. Os astrólogos forenses se dedicam a análise de mapas astrais individuais para o esclarecimento de crimes e mistérios. Vários livros de “astrologia forense” estão disponíveis na internet para os interessados. Como sugere um dos autores, “os agentes da Lei sempre lutam para conectar os pontos para identificar alguém como um assassino além da dúvida razoável. A astrologia forense pode servir a uma necessária função cívica e legal – ela ajuda a conectar os pontos entre o crime e o perpetrador. As estrelas, afinal, não mentem” (Salerno, B.D.) Outros menos radicais sugerem que a carta natal ou o alinhamento dos astros no momento dos crimes podem gerar probabilidade e insights sobre os motivos psicológicos por traz dos eventos, gerando pistas para resolvê-los. A astrologia forense seria um misto de arte e ciência e “como manchas no carpete, marcas de sangue e impressões digitais, a astrologia forense pode revelar uma grande quantidade de detalhes sobre um evento”. Ele permitiria apontar ou eliminar suspeitos, encontrar objetos perdidos, pessoas desaparecidas e ajudar em casos de sequestro (Salerno, Campbell, Crystal, Luley, op. Cit).

Não obstante meu ceticismo (típico de leonino), como pesquisador, é preciso manter a mente aberta e submeter estas conjecturas ao crivo da ciência, ao invés de rejeitá-las à priori. Mesmo duvidando da influência dos astros, é possível que os signos afetem a personalidade daqueles que conhecem e acreditam no horóscopo. Como mostrou Levi Strauss no estudo clássico sobre magia (e psicologia), a crença na eficácia da magia faz com que o enfeitiçado tenha reações fisiológicas bastante reais, levando à morte do enfeitiçado (O feiticeiro e sua magia, Levi-Strauss, 1949).

Recentemente, uma falsa notícia circulou pelas redes, segundo a qual o FBI tinha feito um estudo correlacionando signos zodiacais e assassinatos em série. (https://dailyoccupation.com/2017/03/07/fbi-shares-statistics-zodiac-signs-dangerous/). Na verdade, alguém simplesmente coletou as datas dos aniversários dos criminosos disponíveis nos arquivos do FBI e computou os signos mais frequentes. Segundo a “pesquisa”, geminianos seriam os menos perigos, pois preferem atormentar as pessoas com conversas chatas do que matá-las. Leoninos (terceiro menos perigoss) cometem assassinatos para chamar a atenção, virginianos são mais propensos ao roubo e à fraude, piscianos tem tendência ao vício, arianos sofrem de acessos de raiva, sagitarianos cometem crimes em massa, escorpianos são assassinos sádicos e finalmente, os mais perigosos: cancerianos, que matam por ciúmes e sofrem de mudanças de humor.

A ordem de periculosidade dos signos não coincide, porém, com o levantamento atribuído à polícia de Chatham-Kent, Ontário, com 1986 pessoas presas em 2011. Talvez por não levar em conta os “ascendentes” ou, mais provavelmente, os antecedentes, dos criminosos! E nenhuma das anteriores coincide com o ranking feito pelo astrólogo Trudi Mentior (https://www.yourtango.com/2017308569/horoscope-zodiac-signs-most-likely-become-criminals-ranked), provavelmente porque os estudos anteriores não observaram a posição de Urano no mapa astral. Como argumenta o astrólogo, “seria ótimo se houvesse algum meio que pudesse dizer, com antecedência, quais pessoas tem a maior probabilidade de se tornarem criminosos. Estatísticas e dados demográficos são úteis, mas eles apenas mostram um retrato genérico e não dizem muito sobre se um indivíduo irá desenvolver comportamentos antissociais sérios conforme crescem”. Há pouca relação também com a ordenação das última coluna, onde computei os signos mais frequentes de 401 assassinos seriais disponibilizados na internet.

  
Tabela 1 - Lista de signos “mais perigosos”, ordenados do maior para o menor
Suposto FBI (serial killers, N= ?)
Chatham-Kent Police (presos em geral, N= 1986)
Trudi Mentior
Kahn (serial killers, N = 401)
Câncer
Áries
Escorpião
Capricórnio
Touro
Libra
Áries
Escorpião
Sagitário
Virgem
Aquário
Peixes
Áries
Leão
Gêmeos
Leão
Capricórnio
Peixes
Peixes
Câncer
Virgem
Escorpião/Capricórnio
Capricórnio
Virgem
Libra
Gêmeos
Leão
Libra
Peixes
Câncer
Sagitário
Aquário
Escorpião
Touro
Libra
Gêmeos
Leão
Aquário
Touro
Sagitário
Aquário
Sagitário
Câncer
Aries
Gêmeos

Virgem
Touro

Para não dizer que a ordem é totalmente aleatória, parece que as classificações concordam grosso modo no que diz respeito à periculosidade de Áries, que piscianos estão no meio da escala e tourinos no final da lista. Mas a ordenação geral, não surpreendentemente, é bastante errática. A comparação, todavia, não é totalmente justa, pois os dados do FBI foram extraídos de serial killers norte americanos, a polícia de Kent, Ontário, usou uma amostra de presos em geral, Trudi Mentior baseou-se apenas nas características intrínsecas dos signos e minha amostra foi extraída de serial killers de todo o mundo. Assim, não é possível com base nesta comparação jocosa entre bananas e laranjas refutar a conjectura segundo a qual existe uma associação entre signos e criminalidade. Existem pesquisas acadêmicas sérias sobre o tema que chegaram à conclusão de que a associação é inexistente e quando é encontrada é baixa e se deve provavelmente ao acaso. (Burke, 2012; Koich, 2014; Sachs, 1999; Von Eye, 2003)

A astrologia tem importância histórica e muitas pessoas encontram satisfação nela diariamente. Assim como as crenças religiosas, ela não precisa ser cientificamente válida. Mas deve se manter no terreno das mitologias e não como ferramenta para selecionar funcionários, parceiros ou entender crimes e criminosos. Tanto pela carência de evidências científicas sólidas quanto pela limitada praticidade enquanto política de segurança pública, o melhor a fazer é manter o horóscopo como um entretenimento inocente, até que se consiga eventualmente mostrar sua utilidade heurística para prever traços de personalidade e comportamentos criminais...

Pelo que se conhece até o momento, a culpa pelos crimes não está nas estrelas, de modo que os criminólogos e analistas forenses devem continuar procurando evidências terrenas para explicar o comportamento criminal.

Bibliografia

·         BURKE, Keith. BIG FIVE PERSONALITY TRAITS AND ASTROLOGY: THE RELATIONSHIP BETWEEN THE MOON VARIABLE AND THE NEO PI-R. Tese de doutorado, 2012.
·         Campbell, Dave  and Brandt Riske, Kris. Forensic Astrology, Nov 24, 2014.
·         Campbell, Garret. True Crime and Astrology, Jul 9, 2012.
·         Crystal, Linda. Jaycee Dugard: How Forensic Astrology Can Help In Abductions May 18, 2015
·         Crystal, Linda. The Mystery: Amelia Earhart, The Answers: Forensic Astrology Feb 22, 2015.
·         Henningsen, David Dryden and Henningsen, Mary Lynn Miller. It’s not you, it’s Capricorn: Testing Astrological Compatibility as a Predictor of Marital Satisfaction. Northern Illinois University. Human Communication. A Publication of the Pacific and Asian Communication Association. Vol. 16, No. 4, pp.171 - 183.
·         Koich Miguel, Fabiano; de Francisco Carvalho, Lucas. Relações entre traços de personalidade mensurados por testes psicológicos e signos astrológicos. Psico-USF, vol. 19, núm. 3*, septiembre-diciembre, 2014, pp. 533-545, Universidade São Francisco, São Paulo, Brasil.
·         Levi-Strauss, Claude. O feiticeiro e sua magia, 1949.
·         Luley, Caroline J Celebrity Mysteries and Cold Cases (Forensic Astrology in Action Book 1) Apr 14, 2016.
·         Luley, Caroline J. Forensic Astrology For Everyone Workbook 1: Beginners Edition (Volume 1)Aug 10, 2014.
·         Luley, Caroline. Forensic Astrology for Everyone, Sep 23, 2013.
·         McIntosh, Kirsty L. Criminal Astrology: Volume I Understanding Crime Charts, Apr 1, 2018.
·         Sachs, G. (1999). The astrology file. London: Orion.
·         Salerno, B.D. Exploring Forensic Astrology: The Secrets Behind Famous Family Murders, Jun 23, 2016.
·         Salerno, B.D. Forensics by the Stars: Astrology InvestigatesOct 25, 2012.
·         VON EYE, Alexander (VIRGO), LÖSEL, FRIEDRICH  (LEO) e MAYZER, Roni (CAPRICORN). Is it all written in the stars? A methodological commentary on Sachs’ astrology monograph and re-analyses of his data on crime statistics. Psychology Science, Volume 45, 2003 (1), p. 78-91



[1] Novas modas entre os gestores de RH incluem não apenas o uso do horóscopo como ferramenta de avaliação de candidatos, mas também a numerologia, grafologia e outras ferramentas similares. Sem falar no uso do Feng Chui, Sinestesia e outras práticas para melhorar o ambiente de trabalho.

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